12 de mar. de 2008

McDonalds de cara nova no Velho Mundo




A máxima "modificar-se para sobreviver" já não soa mais como novidade para nenhum de nós, profissionais da comunicação. E foi apostando nisso que a maior rede de fast food norte-americano do planeta decidiu redefinir a maneira como se apresenta no continente europeu, dadas as exigências e particularidades desse enorme público consumidor. Dentre estas mudanças a mais explícita talvez seja o redesign do ambiente de seus restaurantes, que agora apelam para conceitos como o conforto e o minimalismo, utilizando uma combinação de cores mais sóbrias do que o tradicional "vermelho + amarelo" e até mesmo objetos concebidos por designers famosos como a "Cadeira Ovo" do dinamarquês Arne Jacobsen. O cardápio do McDonalds também sofreu alterações, passando a incluir neste alguns elementos marcantes da cultura local de acordo com cada país em que um restaurante da franquia se encontra, além de buscar ressaltar o uso de mais vegetais e um menor teor de gordura em seus pratos.
Você apostaria nessa idéia? Conseguiria imaginar um McDonald's "light" e desvinculado da imagem de "símbolo do consumo e hegemonia norte-americana" que esta marca sempre carregou consigo?
Maiores detalhes sobre esse processo você pode conferir nos links (em inglês) que seguem logo abaixo:




3 comentários:

D. disse...

Muito bom!

Eu consigo me acostumar com esta versao cool da MD.

Em cada pais que fui, o cadarpio já tinha algo do local - tempero arabe em barcelona, porções pequenas em Paris e repolho nos sanduíches alemães.

Show!

Mariana Morais disse...

Não sou consumidora regular de fast food, mas troquei sem remorsos o McDonald's pelo Burger King aqui no Brasil já faz algum tempo. Porém, se essa idéia de renovação chegar por aqui penso até em voltar atrás na minha decisão. Vejo tudo isso como uma sábia decisão da rede, que além de sair em busca do público consumidor europeu cria meios para sobreviver à saturação de tudo aquilo o que atualmente é "rápido e prático", porém sem nenhuma grande emoção aparente. Mas o que será que pensam aqueles que consideram o McDonald's sua lovemark?

D. disse...

Interessante é a inversão de valores.
Na Europa, McDonalds nao chegou a este valor de lovemark para mim, mesmo porque não sou conusmidora de sanduiches no Brasil, mas era o único lugar onde eu sabia exatamente o que iria comer, sabia do tempero, e o preço era ótimo se comparado às opções repetitivas e super calóricas dos pratos italianos.

Na Europa ver a marca do MD era como ver a Cruz Vermelha.
Era a salvação.
Ainda mais com suas saladinhas lights. Lá, MD = Pátria, hahahaha

Muito estranho pensar nisso aqui no Brasil, onde MD para mim = EUA